Somos uma família nuclear que decidiu dar um impulso criativo, aproveitando sempre algo que mãos humanas já trabalharam ou já criaram, para lhe dar uma nova função, seja ela apenas estética ou decorativa seja de utilidade diária.
A empresa quer tornar-se num modelo contribuindo para a ecologia do planeta, pois tal como a Natureza nada desperdiça e tudo transforma, as mãos humanas são capazes de o fazer apoiando-se no modelo natural e também satisfazer a necessidade de clientes que têm afecto por determinado item, seja móvel ou objecto, mas está cansado da sua aparência com o passar do tempo.
 
A nossa meta é realmente dar o exemplo a outros, de que tudo pode ter uma segunda oportunidade. Recuperar e Transformar é uma arte que começa a ficar em voga e cada vez mais popular. Enquanto a tendência geral é usar e deitar fora, começam a despontar vários núcleos de pessoas que reparam que isso vai contra a ordem da natural. Há muita arte naquilo que é antigo ou usado e que foi feito manualmente e com carinho. Exemplo além dos móveis, é o ferro forjado que é uma arte que deveria ser conservada através do tempo.
 
Os esforços dos colaboradores deverão apontar em primeiro lugar para a satisfação do cliente: – para um trabalho personalizado ao gosto do cliente e se este estiver hesitante, dar-lhe conselhos e apoio que o façam ver como será o trabalho finalizado. Os esforços dos colaboradores deverão ser sempre, a motivação de um trabalho criativo, daí que a palavra esforço se torna um pouco fora de contexto, pois criar não exige esforço, a palavra paixão seria o melhor adjectivo para este tipo de actividade. Nesta nova Era onde a tecnologia começa a imperar e a desenvolver o que antes era feito através de esforços humanos, a criatividade é uma função inerente ao ser humano e tem de ser desenvolvida. Porque não criar algo novo com o que já existe, de modo a mover energias e novas disposições?
 
Neste sentido estou a ajudar a construir uma nova forma de pensar, sem que nada ou quase, seja feito de novo ou criado e daí mostrar que muito pode ser reaproveitado, utilizando as nossas habilidades ou dons criativos, tendo sempre em vista o sentido estético e também a funcionalidade e nunca esquecendo também, a satisfação do cliente.
 
Numa época em que quase não há tempo para as manualidades (trabalhos manuais), conservar aqueles que antes foram feitos com paixão, arte e savoir-faire, torna-se uma necessidade e uma bem aventurança.
 

Helena Alves

A artista!

Miguel Delgado

O restaurador!